O olfato, muito diferente do que muitos pensam, é uma sensação primitiva com o objetivo de sentir cheiros ruins e não cheiros bons!
Sim, nos primórdios da formação do atual ser humano, o olfato desenvolveu-se para uma proteção do ser humano contra comidas estragadas, ambientes com gases tóxicos, etc. Então, sentido o cheiro ruim o indivíduo se afasta e preserva a sua vida.
E mais uma informação muitíssimo interessante: por quê o nariz é avançado e fica para frente do rosto em cima da boca? Ora, para cheirar as comidas antes que entrem e para que possa haver então este filtro contra alimentos indesejáveis. Mas, hoje em dia o olfato é essencialmente uma sensação dedicada a coisas boas e agradáveis.
Quem não gosta de um delicioso cheiro de comida? E de um perfume maravilhoso?
Então, o olfato hoje nos dá sensações muito agradáveis e contribui inclusive decisivamente para o paladar. A perda do olfato pode parecer algo insignificante, mas é verdadeiramente uma catástrofe. E quais as causas para isto? As principais, entre outras, são:
• viroses diversas
• pólipos nasais
• tumores nasais
• sinusites
• desvios de septo ou aumento das adenóides
• reação ao uso prolongado de medicamentos vasoconstrictores locais
• traumas de crânio
• tumores cerebrais
• doenças neurológicas diversas
A perda do olfato pode ser transitória e fugaz ou até definitiva. Depende muito da causa, o que muitas vezes, infelizmente, não se tem certeza. O que devemos fazer é: em caso de perda do olfato procurar imediatamente uma consulta com médico otorrinolaringologista para investigação e esclarecimento diagnóstico.
Quanto antes procurar o médico, maiores as chances de cura. O médico otorrinolaringologista irá fazer exames clínicos e provavelmente um exame endoscópico do nariz (nasofibroscopia) e poderá ser necessário exames complementares como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética, etc.
Inúmeros tratamentos podem ser prescritos, desde medicamentos via oral até locais no nariz. Entretanto, infelizmente alguns casos não têm sucesso e o olfato não volta. Isto é uma realidade que não deve ser omitida dos pacientes e pode realmente ocorrer.
